Fontes:
Soluções cada vez mais inovadoras que resolvam um problema e gerem a percepção de valor ao cliente… Esse é o desafio das empresas e dos profissionais que atuam no desenvolvimento de produtos ou serviços.
Pensar e agir como designer, envolve:
Design thinking é uma abordagem associada inicialmente à elaboração de produtos, mas muito utilizada para resolver problemas a partir da imersão no ambiente onde o problema existe, uma vez que, ao colocar o problema no centro do processo, é possível gerar soluções inovadoras e que agreguem valor para as pessoas.
Frase chave: O cliente no centro do processo
O processo de design thinking acontece em 3 etapas:
O primeiro passo para a aplicação do design thinking é compreender o problema e, para isso, é fundamental desenvolver a empatia, se colocar no lugar do cliente, entender quais são os seus desafios e o que ele gostaria de receber para que a situação fosse resolvida.
Todos os dados coletados nessa fase, por meio de entrevistas ou observações, são analisados e sintetizados e são eles que nortearão a criação de soluções na próxima etapa do processo.
Nesta etapa, são levantadas as possíveis soluções para resolver o problema do cliente. Vale lembrar que uma maior variedade de profissionais envolvidos colaborará com diferentes visões para a solução.
O ideal é que, após esse levantamento inicial, essas soluções sejam afuniladas, selecionando aquelas que mais se aproximem do contexto do cliente.
A partir daí, se começa a criar e desenhar as soluções, descrever as funcionalidades, definir exatamente como a questão do cliente será resolvida.
Definida a solução, é hora de tangibilizar a ideia, de forma a representá-la, mesmo que de modo simplificado, por meio de um protótipo.
A partir desse momento, é possível validar as ideias geradas para a solução do problema, ver o que se encaixa no projeto, acrescentar o que falta e aparar as arestas.
Somente após estas 3 etapas, o processo segue para a Materialização
Após ser testada e aprovada, a solução será construída e implementada. A ideia é que essa implementação seja a menor possível e traga valor para o cliente. Essa solução é conhecida como MVP (Minimum Viable Product), que significa produto mínimo viável.
Em outras palavras, a solução vai trazer tudo aquilo que não pode deixar de existir e nada mais além disso. Soluções maiores, com funcionalidades além do que o necessário para resolver o problema, nem sempre vão trazer a percepção de valor agregado ao cliente.
A partir da materialização, começa o teste e monitoramento. À medida que a solução cresce – com dados e evidências daquilo que o cliente realmente deu importância – novas soluções são criadas, desenhadas e implementadas.
De posse desses dados, novos ciclos desse processo podem ser realizados, gerando uma abordagem contínua para o desenvolvimento do produto.
Um outro processo que utiliza os pensamentos e métodos do design na geração de soluções inovadoras é o design sprint, composto por parte do processo de design thinking e parte da concepção dos métodos ágeis, como o Scrum.
Frase chave: a ideia do design sprint é gerar uma solução em, no máximo, 40 horas (5 dias).
o foco do design sprint é na validação da ideia com usuários – o que encurta o processo e evita que muito tempo e trabalho sejam investidos nela.
O método aproxima clientes, usuários e fornecedores, pois se parte do princípio de que é importante que o cliente participe do processo de construção da solução.
Em função disso, a ideia é que o produto gerado, ou pelo menos o protótipo gerado ao final desses 5 dias, seja muito próximo às necessidades de quem vai utilizar o produto pronto, otimizando tempo e investimentos.
Momento de exteriorizar tudo o que a equipe que vai participar do processo sabe sobre a ideia, uma vez que as expertises estão em várias cabeças que precisam estar alinhadas para o sucesso da solução.
Momento de elaborar ideias de forma individual e, posteriormente, em grupo para discutir o funcionamento do que foi proposto, selecionando as melhores soluções.
Com as ideias selecionadas, esse é o momento de filtrá-las, refiná-las e escolher a ideia que será prototipada.
Este é o momento de ser absurdamente produtivo, selecionando de preferência ferramentas com as quais já se tem o hábito de trabalhar, pois a ideia é montar o protótipo até o fim do dia.
Momento de mostrar os protótipos aos potenciais usuários, de forma individual e colhendo os feedbacks. Após todos os testes, os feedbacks são analisados e se decide se a ideia vai em frente ou não.